O Projeto Genoma Humano, iniciado em 1990 e concluído em 2000, foi considerado por alguns o auge da realização bio-científica Desde o início, o projeto foi extremamente ambicioso. Os biólogos e cientistas médicos especularam que a humanidade, partindo do pressuposto de estar no ápice da evolução do planeta Terra, teria um número muito maior de genes para mapear que outras espécies. Esperaram que um mapeamento completo dos genes humanos fornecesse rapidamente os meios para reduzir ou erradicar o flagelo de disfunções e doenças. Mas isso não aconteceu. Uma década se passou desde a conclusão do Projeto Genoma Humano e a humanidade ainda está atormentada por doenças e disfunções, apesar dos melhores esforços da ciência para erradicá-las. Mas nem tudo está perdido, parece que há uma série de conexões ocultas entre o poder da mente para gerar a convicção necessária para atingir a saúde perfeita e a capacidade de nossa genética pessoal para ancorar essas mudanças benéficas na realidade de cada um de nósPara os geneticistas, mais perguntas foram feitas e poucas respostas foram encontradas.
Não bastou mapear o genoma humano inteiro, pois não respondeu as perguntas que levantou e deixou perplexas mentes brilhantes em laboratórios de pesquisas em todo o mundo.
-Como pode somente 20.000-25.000 genes do genoma humano, controlar todas as características físicas, humanas e as condições de saúde?
-Por que alguns organismos chamados de primitivos têm muitas vezes o número de genes em seu genoma do que os seres humanos?
-Como é que alguns traços genéticos e predisposições saltam uma, duas ou mais gerações para se manifestar completamente em outros ramos da árvore genética?
Quanto mais perguntas sem respostas, mais os cientistas começaram a perceber que os genes se organizavam de uma maneira diferente. O mundo estava começando a experimentar o início de uma revolução na consciência que seria análoga ao abalo experimentado pelos físicos no meio do século XX, com a compreensão da mecânica quântica O mundo, nunca mais seria o mesmo. Tudo o que os geneticistas do Projeto Genoma Humano acreditavam sobre genética humana teve de ceder às evidências contrárias do final do mesmo. O DNA acabou não sendo considerado o santo graal da doença e do controle das disfunções. Eles concluíram que a genética é muito mais incompreensível do que se acreditava. A Biologia poderia fornecer apenas algumas respostas às duvidas e a psicologia forneceria as demais.
A Biologia trabalha com as crenças para determinar o nosso estado de bem-estar físico. O que acreditamos influencia o modo como os nossos corpos funcionam e como os nossos corpos funcionam influencia o que acreditamos A compreensão entre o que é físico e mental é fundamental, já que um influencia o outro. Muitos biólogos já abraçaram este conceito e estão criando um modelo conceitual atualizado para explicar essa ligação Ela é chamada a nova biologia e atualmente está na vanguarda da investigação genética. Com a profundidade na análise de dados do genoma que começou a ser publicado nos meios científicos, a epigenética está ganhando adeptos rapidamente.
O estudo que analisa como os genes se expressam através de outros meios e não através do DNA subjacente é o que chamamos epigenética Este ramo da biologia será o mais importante para a nossa compreensão da genética nos próximos anos. Em seu livro pioneiro, A Biologia da Crença, biólogo celular e epi-geneticista Dr. Bruce H. Lipton escreve sobre como os placebos muitas vezes têm efeitos positivos na luta contra uma doença. O Dr. Lipton chama isso de “efeito da crença” e apela para a medicina ocidental para prestar mais atenção à forma de como a mente pode afetar o comportamento e o corpo. Ele também fala de uma técnica de psicologia energética – psych-K®, como uma ferramenta especialmente útil para eliminar as crenças limitantes e atingir um crescimento pessoal profundo.
O Dr. Lipton destaca Psych-K, desenvolvida pelo Dr. Robert Williams, como a técnica que permite aprender o processo que incorpora cinesiologia e a integração dos hemisférios cerebrais, provocando mudanças rápidas com efeitos duradouros no comportamento do ser humano. Em resumo, Psych-k trabalha profundamente no indivíduo, pois modificando as crenças, modifica-se o efeito de crença sobre o corpo, DNA, células e o comportamento, atingindo os resultados desejados pelo individuo. Este tipo de impacto na vida das pessoas é, afinal de contas, exatamente o que os cientistas genéticos esperavam alcançar com o mapeamento do genoma. A própria história de vida de Robert Williams é ilustrada no livro Psych-K: A paz que falta em sua vida. Ele era um executivo insatisfeito com a psicoterapia, o que o levou à inspiração do equilíbrio psicofísico, tornando-o pioneiro no campo da conexão mente/corpo. Juntos, Williams e Lipton produziram um DVD chamado The Biology of Perception – a psicologia da mudança.
Tim Thompson é um escritor freelancer e editor cujo caso de amor com as palavras lhe permitiu explorar diversos interesses na mente humana, o avanço espiritual, estilo de vida global e os desafios ambientais e de desenvolvimento pessoal. Atualmente, ele trabalha com conteúdo da web e outros projetos, escrevendo na sua casa na Califórnia.
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