Honrar está acima de um preceito moral. É uma atitude libertadora. Falo em honrar todos aqueles que nos ensinam da forma como podem nos ensinar. Existem Mestres no Amor que ensinam com carinho e disciplina necessários e Mestres na Dor que mostram facetas que não queremos olhar, mas que são igualmente importantes para o crescimento. Honrar e agradecer àqueles que mostram um caminho através de uma experiência dolorosa é tarefa a ser desenvolvida. Eles arriscam muito na missão inconsciente de ensinar algo. Aprender gratidão com eles é um desafio. Honrar e agradecer o aprendido é uma benção libertadora.
Da mesma forma, permitir-se honrar Pai e Mãe pela Vida que foi passada através das gerações e chegou até nós, também é uma atitude libertadora. Nessa ação não importa o que os pais, enquanto seres humanos, predispostos a erros e aprendizados, construíram em sua história. Isso é julgamento. A atitude libertadora é simplesmente agradecer à Vida e reconhecer a humanidade dos pais. Obrigada!
Honrar e agradecer todos aqueles que ajudaram na caminhada do companheiro/a e a seus pais também liberta. Construímos nossos relacionamentos com aprendizados e erros. A partir daí podemos continuar, ensinar, aprender e construir um novo Nós. Exercitar essas capacidades e reconhecer o outro é essencial.