Dr. BRUCE LIPTON, biólogo celular, renomado cientista norte-americano e professor universitário, lecionou na Escola de Medicina da Universidade de Wisconsin, desenvolveu pesquisas na universidade de Stanford e seus estudos pioneiros sobre a membrana celular foram os precursores de uma nova ciência, a EPIGENÉTICA, da qual se tornou fundador e um dos seus maiores especialistas. Lipton colocou em cheque os próprios conhecimentos com o objetivo de “enxergar” um pouco além do que apontavam os mais tradicionais estudos da física e da biologia.
O resultado de tal iniciativa resultou no extraordinário livro A BIOLOGIA DA CRENÇA, best-seller nos Estados Unidos, editado no Brasil pela Butterfly Editora. Utilizando sólidas bases científicas a obra estabelece um link entre a biomedicina do passado e a essência da cura energética do futuro. A crença de que somos meras e frágeis máquinas controladas por genes está sendo gradualmente substituída pela consciência de que somos os próprios geradores e administradores de nossa vida e do mundo que nos cerca. As células têm vontade própria e um propósito de vida. Procuram ambientes que sejam adequados à sua sobrevivência e evitam os que possam ser tóxicos e hostis.
Por aproximadamente 2,75 bilhões de anos, a Terra foi habitada por seres unicelulares, mas as vantagens evolucionárias de viver em comunidade fizeram com que as colônias se transformassem em organizações de milhões, bilhões e até trilhões de células. Essa exigência evolucionária é reflexo da necessidade biológica de sobrevivência. Quanto mais consciência um organismo tem do ambiente que o cerca, melhores são suas chances de sobreviver. Quando as células se agrupam, aumenta exponencialmente sua consciência do meio. Aproximadamente 96% das pessoas nascem com uma carga genética capaz de lhes proporcionar uma vida muito feliz e saudável. Somente 2 a 4% das doenças são estritamente genéticas (relacionadas a um único gene), as demais são resultado de complexas interações entre genes múltiplos e fatores ambientais.
No século 17, René Descartes negou o conceito de que a mente tenha influência sobre o corpo – a medicina tradicional, baseada em um universo de matéria puramente física e em conceitos Newtonianos, concordava com a teoria de Descartes sobre a divisão mente/corpo. A realidade de um universo quântico retoma conceitos que Descartes refutou – sim, a mente (energia) emana do corpo físico exatamente como ele pensava. A nova compreensão da mecânica do universo, porém, mostra como o corpo físico pode ser afetado pela mente não material. Pensamentos, que são a energia da mente, influenciam diretamente a maneira como o cérebro físico controla a fisiologia do corpo.
Quando se trata de habilidade de processamento neurológico, a mente subconsciente é milhões de vezes mais forte que a mente consciente. Se os desejos da mente consciente entrarem em conflito com os programas subconscientes, qual lado você acredita que vencerá? À medida que nosso cérebro vai aprendendo e incorporando informações no nosso “banco de dados”, vamos desenvolvendo nossas crenças e são as crenças que controlam nossa biologia. É nossa a decisão de escolher usar ou não uma “lente” que vê o mundo colorido, belo e harmônico, e é esta visão que vai atrair nossa “realidade”.
Fonte: A BIOLOGIA DA CRENÇA