Bert Hellinger foi um estudioso de teologia e pedagogia, a partir de 1980 expôs as bases de suas linhas teóricas e metodológicas sobre Constelações Familiares Sistêmicas, uma das várias expressões da psicologia fenomenológica e sistêmica. Ele afirmava que a vida de todos é frequentemente condicionada por destinos e sentimentos que não são verdadeiramente pessoais e pessoais. Além de doenças graves, o desejo de morte e os problemas no trabalho podem ser causados por “emaranhados” do sistema familiar e podem ser revelados através do processo de Constelações Familiares. Reproduzida por representantes que instintivamente recriam as interdependências existentes entre os membros de uma família ou grupo, essa “encenação” destaca a dinâmica inconsciente que causa sofrimento em muitos aspectos da vida de todos: nos relacionamentos emocionais, nas relações profissionais, nas relações com dinheiro e com saúde.
Entre os principais elementos teóricos/práticos das Constelações familiares, destacam-se as relações e as Ordens do Amor, a Lei do Pertencimento, a Lei do Equilíbrio entre o Dar e Receber. Ele deu especial atenção a Exclusão, o Apego, a Ordem hierárquica, amor cego e o movimento interrompido entre o filho e genitores.
Pela primeira vez, Bert Hellinger fala sobre suas vivências particulares e conta em detalhes sua experiência durante o período em que atuou como missionário na África do Sul, suas formações em psicoterapia e a criação do seu método de Constelação Familiar, permitindo que nos aprofundemos em seus pensamentos e conhecimentos a respeito do que adoece as famílias e impede seus membros de terem uma vida plena. Com isso, sua autobiografia também apresenta os caminhos para uma vida feliz, na qual todos possam encontrar a paz interior e o verdadeiro significado do amor.