

A chave para uma teoria abrangente e completa dos sistemas vivos está na síntese […] entre o estudo da substância (ou estrutura) e o estudo da forma (ou padrão). No estudo da estrutura podemos medir e pesar as coisas. Os padrões no entanto, não podem ser medidos ou pesados. É necessário dar uma representação gráfica. Para entender um padrão, temos que desenhar uma configuração de relacionamentos.
O Genograma é uma ferramenta fundamental para psicogenealogia. Esta é uma representação gráfica do sistema familiar, a primeira vista é semelhante a uma árvore genealógica. Sua finalidade não é de realizar a pesquisa histórica, mas sim explicar as representações que uma pessoa cria dos seus antepassados. Pois os nossos antepassados são representações internas para a psique que afetam nossas vidas e o nosso comportamento. No Genograma é importante o tipo de relacionamento que une os membros da família, como por exemplo: uma relação distante, próxima, de confronto e a intensidade emocional do vínculo.
São elementos típicos para ser representado no Genograma: nomes, apelidos, grau de parentesco, datas de nascimento, morte, quaisquer doenças graves, casamentos, separações, divórcios, datas das viagens ou transferências, migrações; intensidade e tipo de relação entre indivíduos mencionados no genograma. Rompimentos emocionais e separações afetivas; etnia, profissão, nível sócio-econômico, religião ou outras afiliações (se significativas) e características de saúde e personalidade.
De acordo com Anne Ancelin Schützenberger, considerada a fundadora da psicogenealogia ou psicologia transgeracional, os nossos antepassados nos afetam até 250 anos antes de nascermos, portanto é recomendável inserir no Genograma pelo menos 3 gerações.