Nos elementos do psicodrama de Jacob Levi Moreno e nas esculturas familiares de Virginia Satir reúnem-se em sua preparação da elaboração da terapia. Ele se aproximou da Terapia sistêmica de família com Ruth McClendon e Leslie K., e também através deles Helinger construiu constelações familiares. Ele afirmou que, inicialmente, não compreendeu a profundidade de seus trabalhos, mas de qualquer forma a tomou a decisão de querer trabalhar em de maneira sistêmica, para desenvolver ao máximo o seu percurso.
Só depois de um ano, ele notou que já tinha aplicado naturalmente o método sistêmico em suas terapias. Lendo o artigo de Jay Haley sobre o “triângulo perverso” descobre a importância da hierarquia da família. Trabalhando com Thea Schönfelder sobre terapias de família se aproximou a hipnoterapia de Milton Erickson e programação neurolinguística (PNL), Richard Bandler e John Grinder.
Até mesmo a “terapia provocativa” de Frank Farrelly teve sobre Hellinger uma influência importante, assim como a “Terapia do Abraço” desenvolvido por Jirina Prekop. O elemento mais importante de PNL é o foco na tentativa de trabalhar com recursos de cliente, com suas habilidades, ir em busca da solução dos seus problemas, ao invés de aprofundar-se em encontrar as razões, as causas antes mesmo dos problemas. O uso de histórias na terapia é um claro reconhecimento à Milton Erickson; “As duas medidas de felicidade” é a primeira história que foi contada na terapia por ele.
A contribuição especial de Hellinger é a maneira única como ele integrou elementos tão diferentes de psicoterapia. Com sua confiança na capacidade de todos para ouvir “a autoridade de sua própria alma”, que, embora não infalível, Hellinger declara que esse é o único verdadeiro baluarte que todos têm contra as fascinações da falsa autoridade.
Tanto quanto o filósofo Martin Heidegger, a base do trabalho de Bert Hellinger reside na sua insistência em “ver o que é” (em oposição à cegueira da aceitação do que é dito) combinado com uma inabalável lealdade e confiança na própria alma. Recentemente (2007-2008), Bert Hellinger propõe uma evolução de suas próprias técnicas com as “constelações do espírito”.