Para que o amor flua de forma livre, consciente e harmoniosa dentro de uma família é necessário que respeitemos três forças que regem um sistema familiar; pertinência, equilíbrio e ordem. Quando uma ou mais destas forças que funcionam como um sensor dentro do sistema é desrespeitada, surge um emaranhamento, ou seja, o amor que antes era fluido e livre dentro do sistema passa a ser vivido como conflito, tristeza ou mesmo doença. Isto é o que tem sido observado no trabalho sistêmico.
As descobertas feitas por Bert Hellinger vêm nos ajudando a entender a origem de determinados conflitos, tristezas, determinadas doenças e situações que se repetem dentro de uma determinada família de geração para geração.
Na maioria das vezes, as transgressões às ordens são feitas de forma inconsciente e sem intenção, ou ainda, é consequência de transgressões passadas ou de conflitos antigos. No entanto, mesmo que a origem das dificuldades não tenha acontecido na nossa própria biografia, isso não impede de vivenciarmos as consequências e a repetição de tais destinos. Também, algumas vezes expiamos pela transgressão às ordens, ou seja, causamos a nós mesmos um dano como uma forma de compensar o desrespeitar.
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