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Genealogia Sistêmica e Constelações Familiares
Facilitadora Tania Rocha

A família – memoria sistêmica

Tania RochaConstelação Familiar, Psicogenealogia21 de abril de 2016

ANAMNESE SISTÊMICA (Método Hellinger)

Para iniciar um percurso terapêutico sistêmico, devemos reconhecer os emaranhados e identificações que o cliente mantém inconscientemente com o seu grupo familiar. Para conhecer quem são as pessoas que estão em forte “ressonância” com o cliente, devemos fazer as seguintes perguntas relacionadas ao seu sistema familiar:

1) Perguntas sobre o sistema original (refere-se ao sistema no qual o cliente cresceu desde o seu nascimento). Quem pertence a esse sistema? Do ponto de vista sistêmico pertencem não só os pais e irmãos biológicos, mas todas as pessoas que foram importantes na infância do paciente e ainda são atualmente. Por exemplo seus avós, e irmãs ou irmãos de seus pais. Naturalmente pertencem ainda pais adotivos, ou padrastos e seus filhos, (meio-irmãos e meia-irmãs). Também pertencem ao sistema os ex parceiros dos pais (cônjuges/noivos) e filhos dessas relações e parceiros extraconjugais, filhos em questão ou abortos. Às vezes também pertencem ao sistema não-membros da família/clã, quando algum membro da família lhe deve sua vida (médicos, motoristas ou profissionais de salvamento). Qualquer que sejam esses participantes do sistema, não importa se já estavam mortos quando o paciente nasceu nessa família:

– Pais biológicos

– Pais adotivos

– Pais de criação

– Posição do paciente na ordem cronológica entre os irmãos

– Abortos (importante identificar: natimortos, abortos espontâneos, abortos provocados)

– Amores anteriores, que esperavam casar (noivos e noivas)

– Parceiros anteriores ou posteriores dos pais, e também noivos

– Filhos desses relacionamentos (meio-irmãos), ou meio-irmãos trazidos para o casamento

– Irmãos dos pais, quando seus destinos se apresentam em membros posteriores

– Avós maternos

– Avós paternos

– Eventualmente bisavós e tataravós

2) Perguntas sobre o sistema atual. (A família que a pessoa criou). Quem pertence a esse sistema?

– Companheiros casados ou não

– Os próprios filhos

– Os antigos parceiros e seus filhos, principalmente se foram trazidos para a família atual

– Parentes dos companheiros não pertencem ao sistema atual.

– Amantes

O sistema atual tem preferência sobre o sistema de origem. Mas os emaranhamentos não resolvidos do sistema de origem podem ser vividos no sistema atual e podem que ser resolvidos no sistema de origem.

3) Que acontecimentos importantes ocorreram no sistema de origem? Perguntas sobre acontecimentos essenciais (traumáticos) que foram marcantes para o sistema familiar:

– Morte da mãe durante o nascimento de um irmão (irmã)

– Morte prematura de algum irmão (irmã)

– Morte prematura de um dos pais

– Natimortos

– Suicídios de parentes anteriores/posteriores

– Morte de algum parente por assassinato, acidente ou doença grave

– Separação dos pais

– Relacionamento extraconjugal de um dos pais, principalmente quando há filhos

– ilegítimos ou aborto.

– Abuso sexual, principalmente por familiares

– Incesto

– Violência sexual

– Alcoolismo de um membro da família nuclear

– Membro da família com doença psíquica (psicoses, esquizofrenias, depressão profunda, anorexia, bulimia, síndrome de pânico

– Acidentes graves e tendência para sofre-los

– Ruínas financeiras e falências ou fracassos profissionais frequentes na família

– Tendência para delinquência ou comportamentos criminosos (exemplo, vicio de jogo, trapaças ou desvio de dinheiro; grandes endividamentos);

– Doenças graves como o câncer, diabetes, tuberculose, alergias, asma brônquica, neurodermites, etc

– Traumas de guerra

– Emaranhamentos ligados ao sistema de domínio nazista, que levaram outros à morte ou punição, por exemplo, prisão em campos de concentração

– Vítima do sistema nazista, por exemplo no Holocausto

– Opção por uma vida celibatária, sacerdote ou freira, se foi expiada uma injustiça;

– A homossexualidade masculina ou feminina pode ser indício de emaranhamentos.

4) Que membros da família foram ou estão sendo excluídos? Tratam-se de pessoas que apesar de pertencerem ao sistema, não foram honradas (a pessoa excluída pode já estar morta), por exemplo tiveram negado o luto, tiveram negada a sua existência ou foram desconsideradas. Filhos negados pelo pai, irmãos desconsiderados, pai desconhecido (mãe manteve relação sexual e continuou casada, gerando um filho desta pessoa).

5) Lidando com segredos de família. Os segredos de família têm dois aspectos:

a) Por um lado escondem vínculos de lealdade entre os membros do sistema e geram confusão. É importante se:

– algo não é dito, é mantido em segredo? (ex: quem é o pai de uma criança)

– algo é negado? (ex: participação na morte de judeus)

– algo é distorcido? (ex: perpetrador tido como vítima)

– As crianças precisam saber quem são seus pais biológicos.

– Uma morte na família tem que ser esclarecida, para que os membros posteriores sejam libertados do impulso inconsciente de vingança ou expiação, o que traria nova tragédia.

b) Por outro lado, os segredos de família têm uma função estabilizadora que torna possível a sobrevivência dos seus membros. O terapeuta tem que avaliar muito bem, o quanto é possível avançar na direção do esclarecimento de um segredo. Nessa categoria de segredos eu incluo:

– Situações passada na família que levaram o cliente ou algum membro significativo à psicose/esquizofrenia. Essas situações passadas já podem ter se manifestado em gerações anteriores.

– Abuso sexual. Nessas situações pode-se conseguir uma solução, sem necessariamente nominar o fato.

– Situações passadas intimas dos pais do cliente, cujo conhecimento o incomodaria, o tornaria arrogante, trazendo-lhe uma condição de desamor. Nesse caso o terapeuta tem que proteger a esfera de intimidade dos pais. Se ainda assim o cliente for impelido para essa esfera, deve ser conduzido a uma prática espiritual de liberação.

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